História da Harley-Davidson - parte 3

Em 1912 foi introduzida a embreagem para motocicleta, que foi um êxito comercial. Bill Harley, formou-se  em Eng. Industrial pela Universidade de Wiscosin, resolveu inserir mais um cilindro, a fim de melhorar a potência. Colocou-os numa posição de 45o . Criando um par muito poderoso e um som inconfundível. Assim nasceu o que seria o verdadeiro símbolo da marca: o motor V-Twin.

Os primeiros modelos foram os motores Flathead, de 700cc, seguidos pelos V-Twin , entre os quais temos o Evolution, também conhecido como Evo ou Blockhead.

A empresa vendeu motocicletas para a polícia de Detroit, exportou para o Japão; ao chegar a primeira guerra mundial, vendeu mais da metade de sua produção para o exército.

Ao final da guerra , a Companhia Harley-Davidson dominava amplamente o mercado, graças a sua capacidade de produção e às ótimas relações de Bill Harley com o Ministério da Defesa.

Em 1918 publicou-se o primeiro número da revista Enthusiast, com o intuito de informar aos condutores do mundo inteiro.
Foi incorporado freios nas rodas dianteiras e se construiu o primeiro motor twin cam, permitindo que as motocicletas alcançassem 137Km/h. Além do mais, desenvolveram o tanque de combustível em formato de lágrima, que se converteria num dos grandes símbolos da Harley-Davidson.

Durante a recessão a Companhia HD conseguiu se manter devido: ao fornecimento de motocicletas para a polícia e para o exército, e à sua poderosa rede de distribuição unida à uma redução de custos. Também foi nessa época que começaram produzir o Servi Car ( triciclo que se utilizava para entrega de mercadorias).

História da Harley-Davidson - parte 2

Em 1903 foram produzidas 3 motocicletas, que estavam vendidas previamente. Sabe-se que a primeira máquina passou por mais de 5 proprietários e percorreu mais de 160.000Km, sem nenhuma avaria importante e sem trocar nenhuma peça.

Harley-Davidson 1903

No ano seguinte ampliaram o barracão e fabricaram 8 motocicletas. Em seguida contrataram operários e abriram uma oficina em Milwaukee e, em 1905 produziram 50 motocicletas. Neste período, todos os sócios fundadores haviam abandonado seus empregos para dedicarem-se exclusivamente à nova empresa. As HD se tornaram famosas por sua resistência. E em 1911 criou-se o primeiro motor F-head, que será o motor chefe até 1929, quando aparece o Flathead.

Motor F- Head

Motor Mono cilíndrico

Fotos do arquivo Harley-Davidson Company

Harley-Davidson Group: Justiça libera Harley-Davidson para trocar de Revendedora no Brasil

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Harley-Davidson Group: Justiça libera Harley-Davidson para trocar de Revendedora no Brasil

Harleymania - Emocional como a paixão

Por Geraldo Simões

"Qualquer pessoa com um mínimo de conhecimento de mecânica sabe que, tecnologicamente falando, a Harley está para as motos assim como um Ferrari 166 Sport está para o 360 Modena de hoje. O motor vibra, faz uma barulheira dos infernos, vaza óleo, as peças parecem que vão cair pelo caminho ( mas não caem).

O que ninguém consegue explicar é o motivo desta moto fazer tanto sucesso e ser amada no mundo inteiro por mais de 100 anos, a ponto de fanáticos dos quatro cantos do planeta tatuarem a águia Harley-Davidson no corpo".

Tive a oportunidade de experimentar outras motos Custom ( Viraguinho, Viragona e Shadow 750); e cheguei à conclusão de que a Harley não te deixa na mão.
Isto quer dizer: ela tem motor, tem torque, tem personalidade...
Embora os entendidos digam que ela não tem ciclística... Para mim, ela tem...

Harleymania

Por Geraldo Simões

Moda? Volta ao passado? Exibicionismo? O que leva alguém a comprar uma Harley-Davidson certamente não é a moderna tecnologia empregada, nem tão pouco a aerodinâmica e muito menos os metais e ligas de última geração. Numa época em que cada vez mais leves e velozes, lá nos Estados Unidos a linha de montagem continua produzindo as Harley-Davidson num processo quase artesanal e sequer mencionam a remota hipótese de reduzir o peso ou aumentar o desempenho.

Levá-las a pesar menos seria uma perda de tempo e dinheiro, porque assim que alguém compra uma Harley a primeira coisa a fazer é personalizá-la. Ou seja, colocar acessórios que a deixe diferente das outras cinco milhões que estão rodando. Correr também não é hábito entre harlistas, porque eles costumam dizer que ao viajar de Harley o melhor não é chegar e sim rodar. Portanto não é preciso investir na busca de desempenhos estonteantes, pois não há harlista insano o bastante para correr numa moto de mais de 300Kg.